Wikipedia

Resultados da pesquisa

quinta-feira, 23 de maio de 2019

PESQUISA ESCUTA DO ALUNO -FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR

No período de 21 a 22 de maio de 2019 foi realizado em sala de aula do Ensino Medio ,pesquisa escuta para elaboração do Plano de Flexibilização Curricular.No momento da pesquisa escuta foram feitas as reflexões sobre os princípios que seriam apontados pelos alunos,professores e comunidade para elaboração de um Plano de Flexibilização curricular que viesse atender a todos ou a maioria. 




O princípio da autonomia: expresso na idéia de que o desenvolvimento de um projeto educativo que responda às especificidades locais, isto é, que tenha em conta as características da população de uma dada escola e do meio em que ela se situa, os recursos existentes (e também as suas limitações) e que mobilize esse conhecimento de forma a construir uma educação de qualidade — implica o exercício da autonomia escolar.
O princípio da participação local: expresso na crença de que o exercício, por parte dos professores, de um ensino gerador de aprendizagens mais significativas é facilitado se estes tiverem um papel ativo nesse currículo, isto é, se forem configuradores do currículo, e não meros consumidores deste.
O princípio da diversidade curricular: expresso no reconhecimento de que, numa escola que é composta de diferentes realidades, freqüentada por alunos diferentes entre si, e que deseja criar as mesmas condições de sucesso para todos esses alunos, é inadequado um currículo centralizado e igual para todo o território nacional.
O princípio da educação e da escola enquanto instituição educadora, e não apenas de instrução, ou seja, o reconhecimento de que a escola tem de criar condições para que cada aluno e aluna, ao mesmo tempo que adquire conhecimentos nos domínios das várias ciências, se forme do ponto de vista pessoal e social, se forme numa dimensão cívica e aprenda a “ser”, a “formar-se” e a “transformar-se”.
O princípio da articulação e da funcionalidade do currículo, ou seja, o reconhecimento de que existem vantagens para a formação dos alunos (e não apenas para a aquisição de uma informação) quando o currículo se desenvolve de uma forma integrada, numa relação estreita entre as diversas áreas do saber, e não numa lógica meramente monodisciplinar e desligada das situações reais. As aprendizagens têm de ser funcionais.
 
O princípio que reconhece a importância da organização curricular, isto é, que concebe que a forma como se organiza e se desenvolve o currículo é um dos fatores que está na base desigual do sucesso escolar dos alunos. De fato, quando selecionamos conteúdos não familiares a determinados alunos e quando recorremos a procedimentos de ensino afastados das suas experiências de vida, forçosamente estamos a colocá-los em situação de desvantagem e estamos a contribuir para que estes criem de si uma imagem negativa, pois aprenderão que a sua vida (e até a de seus familiares) e o que sabem não têm lugar nem valor na escola.
O princípio do não-isolacionismo da escola, ou seja, o reconhecimento da importância de a escola não se fechar numa ilha, mas, sim, de se abrir o mais possível ao meio, estabelecendo com ele relações. De fato, já há muito que vem sendo, por alguns, lembrado que a escola não é, nem pode ser, a única instituição que educa.

Nenhum comentário:

Postar um comentário